São Paulo (SP) – A introdução da HPE 25 no Yacht Club Paulista (YCP) em 2016, revela a curto prazo o favorecimento para a projeção nacional da versátil e competitiva classe. Sete embarcações vinculadas ao YCP Sailing Team representaram o tradicional clube no Campeonato Brasileiro, de 15 a 18 de junho, em meio à expressiva flotilha composta por 24 tripulações.
Seis barcos em desuso em diferentes clubes náuticos do País foram recuperados e cedidos ao YCP por Eduardo Souza Ramos, timoneiro do Phoenix, campeão brasileiro no último domingo (18) em Ilhabela. Assim a flotilha da represa começou a ser formada e hoje são 14 barcos HPE 25 em atividade na Guarapiranga, incluindo-se os demais clubes. Além do Phoenix, ainda competiram pelo YCP Sailing Team: Takra, Ubuntu, Pajero, Cabron, Smart e Blue Shark.
O experiente velejador Felipe Furquim, comandante do Pajero no Campeonato Brasileiro, tem participado assiduamente dos eventos da classe no YCP. “Depois de dois anos sem muitas perspectivas, seis barcos foram comprados em todo o Brasil e hoje estão na represa. Parecia impossível, mas conseguimos unir os clubes. O Brasileiro em Ilhabela mostrou que a HPE 25 cresceu e está consolidada”, exaltou Furquim.
Quantidade e qualidade na raia - A flotilha nacional da classe conta atualmente com 58 barcos espalhados por São Paulo, Ilhabela, Rio de Janeiro, Salvador e Florianópolis, já definida como sede do próximo Brasileiro no segundo semestre de 2018. Outros três estão sendo construídos no Rio de Janeiro, o que elevará em breve o número da flotilha de HPE 25 no Brasil para 61 barcos.
“Para quem mora em São Paulo, é muito confortável velejar na Guarapiranga. Foi dessa forma principalmente na época em que a estrada para Ilhabela esteve em reforma, nos últimos anos. O mais legal da classe é que além de velejadores consagrados com participações olímpicas e títulos internacionais, também tem muita gente nova chegando, atraída pela praticidade e emoção que a HPE 25 oferece”, afirma Furquim.
Para o diretor de Vela do Yacht Club Paulista, a chegada da classe à Guarapiranga abre nova perspectiva aos tradicionais velejadores de monotipos. “É ideal para quem deseja uma velejada rápida e tática em um barco híbrido, eficiente tanto no mar quanto na represa. Praticantes das classes Snipe, Laser, or Finn, entre outras, têm disputado regatas na HPE 25”, confirma Alberto Hackerott. “Fabricado no Brasil, o barco acaba sendo mais acessível e competitivo se comparado aos importados de porte semelhante”, finaliza Hackerott.
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