São Paulo (SP) – A tradicional Regata Volta à Ilha abre neste sábado (25) a quarta e última etapa da Copa Suzuki - Circuito Ilhabela de Vela Oceânica, que neste ano conclui a décima sétima edição. Com cerca de 40 milhas (70 km), a prova em homenagem ao neozelandês Sir Peter Blake, bicampeão da America’s Cup é a mais desafiadora da temporada e exige, por segurança, preparação específica dos tripulantes em relação aos equipamentos do barco e provimentos de bordo.
A etapa decisiva de 2017 começa pela Volta à Ilha, segue no dia seguinte, domingo (26) e será definida no outro fim de semana, 2 e 3 de dezembro. Apesar do equilíbrio entre embarcações da classe, o Caiçara está próximo de conquistar o tricampeonato na competitiva C30. “A expectativa da tripulação é de manter os bons resultados, como nas etapas anteriores, mas sabemos que nossos adversários não irão facilitar. Eles querem nos vencer”, afirma o comandante do Caiçara, Marcos de Oliveira Cesar.
O Caiçara faz uma temporada regular. Venceu neste ano a Semana de Vela de Ilhabela e já obteve 14 vitórias em 26 regatas na Copa Suzuki. Marcos Cesar espera novamente duelos acirrados na Volta à Ilha. “No ano passado essa regata foi impressionante. Depois de quase 40 milhas, os dois primeiros barcos chegaram praticamente juntos, em um final dramático”, recordou o timoneiro do Caiçara.
A regata Volta à Ilha de 2016 teve vitória apertada do Caiçara na classe C30 com 6h49m35, apenas 11 segundos à frente do Caballo Loco, comandado por Mauro Dottori. A regata foi peculiar, com momentos de calmaria até rajadas de 30 nós (55 km/h). Para este sábado a previsão é de vento sueste de 8 a 10 nós, com tempo aberto e temperatura entre 21 e 25°C. O recorde da prova pertence ao Montecristo com 6h05m12, em 2014.
Enigma rumo à chegada - Atento à previsão dos ventos, o trimmer (responsável pelas velas) do eCycle +Realizado, Ricardo Apud espera uma regata rápida, novamente. “Durante a Volta à Ilha deve entrar um leste de médio para forte. O ponto que costuma definir a regata é a Ponta do Boi, ao sul. A charada é seguir mais rente ou mais por fora da ilha em direção à chegada, na Ponta da Sela, no retorno ao Canal de São Sebastião”, indaga Apud.
A flotilha paulista da classe C30 conta ainda com as embarcações: Barracuda (Humberto Diniz), eCycle +Realizado (José Luis Apud) e Kaikias, tripulado por representantes da Marinha do Brasil. Além da C30, a quarta e última etapa da Copa Suzuki contará com as classes: HPE 25, RGS, IRC e Bico de Proa. O Yacht Club Ilhabela deverá receber mais de 30 barcos nas regatas decisivas.
Classificação parcial da C30 na Copa Suzuki (26 regatas e 4 descartes)
1 - Caiçara (Marcos de Oliveira Cesar): 27 pontos perdidos
2 - Caballo Loco (Mauro Dottori): 36 pp
3 - eCycle +Realizado (José Luiz Apud): 56 pp
4 - Barracuda (Humberto Diniz): 71 pp
5 - Katana Portobello (Cesar Gomes Neto): 92 pp
6 - Kaikias (Renata Dcnop): 100 pp
Ary Pereira Jr - ary70jr@hotmail.com
MTb: 23.297 / (11) 9 9275-7044
Tripulação do comandante Leal está se preparando para as principais competições de C30 no Brasil e para o circuito europeu da Classe Swan 36
Barco do comandante Tomás Mangabeira ganhou três das seis regatas no Canal de São Sebastião, com quatro pontos de vantagem sobre Kaikias EMS
Com liderança apertada do Relaxa Building, flotilha de C30 corre para definir o vencedor da etapa; apenas três pontos separam os cinco primeiros colocados
Em regatas equilibradas, barco do Yacht Club Ilhabela (YCI) foi o mais regular no primeiro fim de semana da Copa Mitsubishi, com dois segundos lugares